sexta-feira, 20 de julho de 2007

ter o mundo em casa

Na minha passagem pela blogosfera já descrivi a minha experiência enquanto estudante AFS, ao fazer o 12º ano noutro país, no meu caso na Noruega. A grande particularidade de um programa AFS em relação a outros programas de intercâmbio, por exemplo o Erasmus, que se pode fazer mais tarde, é que se dá mesmo a integração do estudante na cultura que o acolhe, porque este fica a viver sob o mesmo tecto com uma família desse país. É uma oportunidade para experimentar outras culturas e apercebermo-nos que afinal, o longe é aqui tão perto.
Todos os anos, em Setembro, várias dezenas de estudantes chegam ao nosso país, para participarem nesta mesma aventura, mas nós que estamos deste lado também temos oportunidade de participar dessa experiência acolhendo-os, e aprendendo mais sobre os outros e sobre nós próprios. A única coisa que é precisa é vontade de aprender e abertura de espiríto para acolher um jovem estudante como novo membro da família.
Não sei ainda como disponibilizar as informações sobre os estudantes que vêm este ano a Portugal, mas se quiserem saber mais contactem a AFS-Intercultura, mandem mail, telefonem peçam informações, e acolham! Se quiserem informações um bocado mais precisas podem ler o reclame oficial, em baixo. E se optarem por não acolher passem a mensagem a quem conheçam e a quem pensam interessar.
E se chegarem a alguma conclusão, ou tiverem alguma pergunta, usem a caixa de comentários.
"Como já devem saber em Setembro chegam a Portugal mais de 60 jovens estrangeiros de todos os cantos do Mundo, para viver a sua aventura AFS!
Procuramos Famílias Portuguesas que gostassem de participar neste projecto, acolhendo voluntariamente um jovem durante o próximo ano lectivo.Para a Intercultura-AFS uma família de acolhimento é alguém com motivação e interesse em receber um jovem estrangeiro como um membro da sua família e não como um convidado ou hóspede. Uma família AFS pode ser constituída por apenas um membro (mãe ou pai), não é necessário ter filhos (da mesma idade), nem é necessário ter um quarto só para o estudante (pode ser partilhado com os irmãos de acolhimento).Uma família de uma zona rural tem tanto para oferecer como uma família da cidade, pois cultura é a forma como vivemos o nosso dia a dia.Uma família AFS não tem de falar Inglês ou nenhuma outra língua estrangeira, a experiência até nos mostra que os estudantes acolhidos por famílias que só falam português aprendem a nossa língua muito mais rapidamente!Sendo um programa académico (que implica a participação activa na escola), não é necessário que a família de acolhimento viaje pelo país com o estudante é importante que o integre no seu dia a dia e na vida familiar."

domingo, 15 de julho de 2007

a minha 1ª corrente

Lembrei-me daqueles livros de criança, A Minha 1ª Enciclopédia, O Meu 1º Dicionário, O Meu 1º Kama-Sutra and so on. Pois é, esta é a minha 1ª corrente, proveniente do blogue O Antivilacondense. Nunca tinha tido uma corrente antes, o que dificilmente se perdoa a um blogger, e se deve, em grande parte, ao gigantesco flop de audiências que é este blogue (e os outros seis que já tive)... Pois bem, não sei se foram os últimos, mas são os últimos que me lembro de ter lido (não por esta ordem):
O Banqueiro Anarquista, Fernando Pessoa
O Chão Que Ela Pisa, Salman Rushdie
O Outono Em Pequim, Boris Vian
Tatt Av Kvinnen, Erlend Loe
(trocadilho com Tatt Av Vinden, E Tudo o Vento Levou,
o título quer dizer E Tudo A Mulher Levou)
Afirma Pereira, de António Tabucchi
Este Afirma Pereira não sei se é um dos cinco últimos ou se essa posição é a de Jonathan Strange & O Senhor Norrel, de Susanna Clarke. E há também os livros que não consegui levar até ao fim como A Senhora, ou Léah e Outras Histórias (da qual só li o primeiro conto). E os livros de estudo, que claro, não li propriamente de uma ponta à outra, como o fabuloso (ou não, ou não) Introduction To Algorithms In C, ou o Arquitectura de Computadores e Microprocessadores.
E não passo a corrente a ninguém, porque não estou, mesmo, a ver a quem passar.