sábado, 31 de março de 2007

quinta-feira, 29 de março de 2007

post scriptum

Qualquer coisa de interessante resulta dali se puserem as três canções a tocarem ao mesmo tempo. Ou não.

a música do dia

Quase todos os dias há uma música que não me sai do ouvido o dia inteiro, e soa mais alto quando eu me remeto ao meu silêncio. Depois há outras que vão surgindo ao longo do dia, por uma razão ou por outra, ou porque alguém disse alguma coisa que se parece com o príncipio da letra, ou porque passou na rádio ou num programa de televisão.
Hoje esta tocou no autocarro and made my day :

Esta ouvi rapidamente quando fiz zapping pela rtp2, mas como o ano passado ouvi várias vezes consecutivas o Hard Candy, dos Counting Crows, ficou-me logo ali "atravessada":

E esta passou num momento crítico da Grey's Anatomy hoje - passou mesmo a versão Nouvelle Vague:

As canções podem chegar de qualquer lado em qualquer altura. E podem ficar...

domingo, 25 de março de 2007

a kiss is just a kiss



O Beijo, de Gustav Klimt e As Time Goes By por Louis Armstrong.

sábado, 24 de março de 2007

odeio constipações

A única coisa que me corre bem ultimamente é o meu nariz.

quinta-feira, 22 de março de 2007

peter von poehl - the bell tolls five

Sueco.
Mas a música até é gira...

domingo, 18 de março de 2007

bella ciao


Questa mattina mi son svegliato
oh bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao,
questa mattina mi son svegliato
e ho trovato l'invasor.
Oh partigiano, portami via
oh bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao,
oh partigiano, portami via,
che mi sento di morir.
E se io muoio lassù in montagna
oh bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao,
e se io muoio lassù in montagna
tu mi devi seppellir.
Seppellire sulla montagna,
oh bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao,
seppellire sulla montagna
sotto l'ombra di un bel fior.
E le genti che passeranno,
oh bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao,
e le genti che passeranno
mi diranno: " Che bel fior ".
È questo il fiore del partigiano,
oh bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao,
è questo il fiore del partigiano.
morto per la libertà.

quinta-feira, 15 de março de 2007

o que nós não sabemos

Quando se fala em ciência fala-se sempre em Einstein e tudo porque em 1905 ele lançou cinco teorias em cinco diferentes domínios da física, nomeadamente a Teoria da Relatividade Restrita e uma outra da qual ele não gostava particularmente, que falava de quantidades quânticas (logo muito pequenas) de luz, que se passaram a denominar fotões. Estes resultados valeram-lhe o prémio Nobel, mas não convenceram de imediato os cientistas. Na verdade os resultados obtidos experimentalmente com os fotões eram tão absurdamente estranhos (e ainda o são) que Einstein o recusou. O paradoxo de Einstein, Podolsky e Rosen, o paradoxo EPR foi uma tentativa de mostrar que a mecânica quântica não fazia sentido. Hoje continua a ser estranha, mas os resultados são aceites.
O que é que é estranho? Acontece que alterações numa parte de um fotão aqui podem produzir alterações na outra parte desse fotão, a muitos quilómetros de distância em tempo instântaneo. No imediato. Isto é, muito mais rapidamente que a velocidade da luz - se é que se pode falar sequer em velocidade. É por isso que Einstein se recusava a acreditar nesta teoria, é um resultado que ainda não se entende bem.
Esta e outras coisas sobre computação e criptografia quântica foram explicadas numa conferência a que eu assisti hoje e que me deixou cheio de vontade de investigar um pouco sobre o assunto. As potencialidades dos computadores quânticos? Podem quebrar todos os sistemas de segurança alguma vez feitos até hoje. É íncrivel o quanto nós não sabemos.

encontros imediatos de 3º grau

Todo o tipo de seres do Universo podem ser encontrados nos transportes públicos. A canção Os Loucos de Lisboa deve ter sido escrita nos autocarros da Carris...
Eis alguns dos personagens que eu já vi:
- Um improvável homem com camisola interior de alças, um pequeno tufo de cabelo brotando da careca, cinto punk e gestos efeminados que falava com o seu próprio reflexo na porta do metro ao passar pelos túneis escuros, cantava e por fim se zangou com alguém - sem se perceber quem - por comentarem a forma como estava vestido;
- um velho negro que queria à força que um amigo meu, J., que ia ao meu lado, mantivesse a boca fechada ("assim fica mais bónito, pá!") porque ele usa aparelho ("áquela coisa nos dentis, pá!");
- um homem, com aspecto de pessoa perpetuamente zangada com o mundo, que pediu a J. que o deixasse passar quando este se ia sentar, à minha frente, e depois se sentou no lugar que J. ia ocupar; quando o meu amigo lhe pediu para se afastar ele disse "NÃO ESTOU A VER PORQUÊ" com uma voz indevidamente indignada;
- um tipo com ares de esquizofrenia que estava a falar com a pessoa sentada ao meu lado esquerdo no autocarro (era num daqueles bancos duplos virados uns para os outros); o bizarro é que ao meu lado não havia ninguém senão o vazio e que o homem descorria sobre a sua capacidade em matar o amigo, se quisesse, pois tinha tido lições de combate e tiro pela União Soviética; o amigo insistia em não acreditar, o que era bastante frustrante tanto para mim como para o outro alucinado.
Enfim, andar de transportes públicos tem muito, muito mais piada do que ver televisão - pelo menos a portuguesa.

quarta-feira, 14 de março de 2007

grisalho

Basta um dia para ter todos os cabelos brancos. Depois, a cor não volta, nunca mais.

sobre a sobrevalorização dos testes de QI

Li isto neste site:
"Toda a gente acha que o QI de Albert Einstein era muito alto, mas estenão era o caso, já que o seu QI de adulto era apenas ligeiramente acima dos 160. Ele era definitavemente um génio, mas não tanto devido ao seu QI e sim ao seu fantástico nível de pensamento transcendental. Pensamento transcendental (= elevado, sublime) significa que ele era extremamente criativo e imaginativo. Um resultado de QI é uma compinação de velocidade e poder cerebrais. Tem-se uma certa quantidade tempo para fazer um teste de QI, mas se não olhares ao tempo e o fizeres em mais do que ele é permitido podes ter até mais 30 pontos. Portanto o QI de Albert Einstein estava apenas nos 160 (que também é muito alto) mas se ele precisa do seu tempo e eleva o seu pensamento a um nível fantástico quando comparado com alguém de QI de 200. Portanto tinha um grande nível cerebral mas a sua velocidade de raciocínio comparada com o seu poder era lenta."
No outro dia tive uma conversa sobre alguém que disse que o tinha tido o maior QI de sempre fora Einstein e era de 140. Obviamente que isso não é verdade. QI's à volta de 130 são relativamente normais e os grandes QI's excedem bastante os 200. Einstein disse uma vez que era precisamente por ser uma criança atrasada que aprendera mais tarde o conceito de tempo, o assimilara melhor e fora assim que conseguira chegar ao teorema da relatividade.
Acho importante que não reduzamos pessoas a números. O que uma pessoa consegue fazer não depende do seu QI, mas de vários factores, nomeadamente da sua vontade, da sua sorte (leia-se acaso), da sua educação, da sua criatividade, etc.

Nota: Não quer dizer que eu esteja seguro da veracidade do que se diz no site, é só para exprimir uma opinião.

problemas por resolver

Os problemas custam a resolver - os matemáticos que o digam.
Vou aqui neste bizarro blogue, falar de algumas das maiores dores de cabeça dos matemáticos. A história de matemática está cheia de acontecimentos interessantes, como a história de Carl Friedrich Gauss que corrigia os cálculos do pai quando tinha apenas... 3 anos. Portanto achei que talvez gostassem de saber disto.
Dos que foram recentemente resolvidos os mais famosos serão o Teorema das Quatro Cores e, principalmente, O Último Teorema de Fermat. Este Teorema é pequenino, muito pequenino; refere-se a uma pergunta de Diophantus, que morreu à volta do ano 290, pelo que podem ver como é antigo. A pergunta é feita no livro Arithmetica, escrito em latimpelo tal Diophantus. Fermat escreveu, na margem do seu exemplar isto:
"É impossível separar um cubo em dois cubos, ou uma quarta potência em duas quatro potências ou, em geral, qualquer potência superior a dois em duas potências iguais. Eu descobri na verdade uma verdadeiramente maravilhosa prova disto mesmo, que esta margem é demasiado curta para conter."
Isto quer dizer que Pierre de Fermat sabia como provar o teorema; e morreu sem o dizer! Os matemáticos andaram desvairados à procura da resposta e só descobriram em 1994, por Andrew Wiles. Mas a prova de Wiles é complexa e recorre a resultados matemáticos do século XX, algo que Fermat não podia ter feito. Fermat descreveu a sua prova como maravilhosa, o que para um matemático quer dizer simples e elegante, e a prova de Wile não é nada disso. Isto quer dizer que ou complicámos demasiado ou o senhor Pierre de Fermat era um fanfarrão.
O teorema, agora provado diz, sucintamente que:
Se um dado inteiro n é maior que 2, então an + bn = cn não tem soluções para inteiros a, b e c diferentes de zero.
É simples de perceber. Sucinto. E no entanto foram precisos três séculos para o voltar a provar, sem que ninguém descobrisse o que pensou Fermat quando escreveu a nota.

Nota: Tenho que acrescentar: a matemática é uma ciência. Já ouvi falar de pessoas que dizem que a matemática não é uma ciência pois não se baseia em observações empíricas; isso é falso. Os números, as áreas, etc., são conclusões empíricas para as quais, depois, foram dados suportes teóricos. Além disso a maior parte dos teoremas surgiu de simples observações... e muitas dessas observações continuam por provar.

terça-feira, 13 de março de 2007

o primeiro bug


Este é o primeiro bug alguma vez encontrado num PC.
Hoje em dia os bugs dão direito a mensagens com cruzes vermelhas, ecrãs azuis, bloqueios... Antigamente eram bem mais... físicos. Os computadores eram gigantescos manipuladores de informação que funcionavam com sistemas de milhares de válvulas dentro das quais deveriam existir vácuos. Certa vez, num desses antigos computadores, uma investigadora deparou-se com um problema. Horas depois, após procuras intensivas descobriu-se: era uma traça; just a bug, she thought. Pois é, foi assim que surgiu a denominação de bugs nos computadores.
A traça tornou-se na traça mais famosa do mundo, e está exposta num museu nos EUA, colada com fita-cola ao diário da investigadora (como se pode ver em cima).

isto sim é um disco rígido

Isto, amigos e amigas, é um disco rígido, aqui há coisa de uns anitos. Imaginam o vosso PC a ser transportado aos bocados por avião? E isto é só o disco rígido - não se conta com o processdor, com a RAM, etc., etc., etc.

galinha hermafrodita

O Irão não sei; mas a China está definitivamente a fazer experiências núcleares.

domingo, 11 de março de 2007

isobel campbell & mark lanegan - ballad of the broken seas



Para os momentos melancólicos [suspiro...].

efemérides

A subcultura punk faz 70 anos em 2007.
A ópera faz 400.

sábado, 10 de março de 2007

i'm from barcelona - we're from barcelona

Cá está, como prometido. Quem quer que se torne o primeiro visitante do meu novo burgo, vai poder ficar contente, hein, e à borla.
We're From Barcelona,
I'm From Barcelona

Nota: Não, não são espanhóis, senão não falavam tão bem ingês, são suecos, absolut svenske, como o vodka, aí é que está a piada.

é o que dá andar nas drogas

"Não tive consciência de ter cometido qualquer crime."
Valentim Loureiro

sexta-feira, 9 de março de 2007

singing along


Do I attract you?
Do I repulse you with my queasy smile?
Am I too dirty?
Am I too flirty?
Do I like what you like?

I could be wholesome
I could be loathsome
I guess Im a little bit shy
Why dont you like me?
Why dont you like me without making me try?

I try to be like Grace Kelly
But all her looks were too sad
So I try a little Freddie
Ive gone identity mad!

Refrão:
I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why dont you like me?
Why dont you like me?
Why dont you walk out the door!

How can I help it
How can I help it
How can I help what you think?
Hello my baby
Hello my baby
Putting my life on the brink
Why dont yo like me
Why dont you like me
Why dont you like yourself?
Should I bend over?
Should I look older just to be put on the shelf?

I try to be like Grace Kelly
But all her looks were too sad
So I try a little Freddie
Ive gone identity mad!

I could be brown
...

Say what you want to satisfy yourself
But you only want what everybody else says you should want

I could be brown
...
Grace Kelly, Mika

Não me vou pronunciar sobre as outras que já ouvi - esta música é muito boa. Já há algum tempo que eu não gostava tanto de um hit pop. Além de que eleva sempre o espírito e tem um videoclip fantástico.

Nota: Ele é a nova pop star britânica-internacional, chama-se Mika, também consegue cantar em falsete, nasceu no Líbano, cresceu em Paris, teve a sua pequena história em Portugal (a mãe fugiu para Lisboa), foi para Londres e se tornou no nº 1 dos tops.

reportagens sobre igualdade de direitos

Porque é que gostam tanto de fazer reportagens sobre mulheres no exército? Na Força Aérea são mais de 25% - muito, mas muito mais do que em Engenharia Informática, I can assure ya. A malta do técnico agradecia a publicidade.

tv tuga

Este site, o TV Tuga junta, numa única página, os muitos serviços de televisão e rádio disponíveis pela net fora, nomeadamente os arquivos da RTP, as emissões das diversas estações SIC, CNN, Al-Jazeera e canais de desporto internacionais nos quais facilmente se podem apanhar, com a ajuda do fórum e da informação do site, os jogos mais esperados, como o Barcelona - Real Madrid, já este domingo. Agora estou a ouvir Radar (este site inclui também quase todas as rádios deste país, sim senhora, bem feito), e a primeira música que ouço? Exactamente o que eu estava a precisar, e aquilo em que estava a pensar: a música mui alegre, colorida, ingénua e relaxante dos I'm From Barcelona da Suécia - precisamente o single We're From Barcelona. Acho que vou deixar aqui o video da próxima vez que precisar de o ouvir.

of montreal - hissing fauna, are you the destroyer?


A banda tem no myspace uma música que se chama "du og meg" - em norueguês quer dizer "tu e eu" (parece que Barnes, o vocalista, viveu na Noruega e tal), e diz que:
"She fell in love with a boy
who spoke a second language
And who lived across the ocean
in the evil empire"
Resta-me esperar que isto seja uma profecia... ainda que Portugal não seja grande evil empire.
Mais no Myspace.

o outono em pequim


Posso desde já adiantar que é um livro que não fala nem do Outono, nem de Pequim, nem do Outono em Pequim. Fala de um deserto com estranho que arde sob um sol estranho onde vai parar um certo número de curiosos personagens. Num livro cheio de non-sense e absurdo, o calor do deserto trás ao de cima nesses mesmos personagens, um resumo das várias facetas da natureza humana. Claro que ninguém faz a mínima ideia do que eu estou a falar, a não ser que tenha lido o livro - ou eventualmente, outro do mesmo autor. Pois é, acabei de comprometer uma eventual carreira de escritor de textos de contracapa.

wishlist



I wish I was a neutron bomb, for once I could go off
I wish I was a sacrifice but somehow still lived on
I wish I was a sentimental ornament you hung on
The christmas tree, I wish I was the star that went on top
I wish I was the evidence, I wish I was the grounds
For 50 million hands upraised and open toward the sky

I wish I was a sailor with someone who waited for me
I wish I was as fortunate, as fortunate as me
I wish I was a messenger and all the news was good
I wish I was the full moon shining off a camaros hood

I wish I was an alien at home behind the sun
I wish I was the souvenir you kept your house key on
I wish I was the pedal brake that you depended on
I wish I was the verb to trust and never let you down

I wish I was a radio song, the one that you turned up
I wish...
I wish...

Pearl Jam,
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