quinta-feira, 7 de junho de 2007

relativização

Ao que parece a melhor forma de nos recordarmos bem do que é importante é esquecermos o que não é importante. Um estudo publicado na revista Nature NeuroScience, citado pelo New York Times diz que o nosso cérebro tem mais facilidade em procurar as memórias relevantes se ignorar o que é irrelevante.

Nem sempre é fácil descobrirmos o que é importante. Uma grande parte do sucesso do Google enquanto motor de busca deve-se ao facto de conseguir, para uma dada pesquisa, mostrar as páginas mais relevantes, de forma a que, geralmente, encontremos na primeira página de resultados aquilo que procuramos.

O problema é que nem sempre é fácil para nós manter a mente organizada e esquecer aquilo de que não precisamos. Michael Anderson, professor de neurociência cognitiva na Universidade de Oregon diz que "a nossa cabeça está repleta de um surpeendente número de coisas que não precisamos de saber".

Mas a questão que eu tenho é: alguém me diz o que é, afinal, importante ou não saber?

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